Auto-Motivador Matinal
Desafio qualquer um de vós a fazer um.
Depois mostrem-me o resultado que eu já andei em casa a ver se há alguma janela elegível para o efeito e não encontrei.
Desafio qualquer um de vós a fazer um.
Depois mostrem-me o resultado que eu já andei em casa a ver se há alguma janela elegível para o efeito e não encontrei.
Existem locais que têm charme e o café/padaria/casa de chá Quinoa é um deles.
Esta casa com nome de cereal (que ainda tenho de provar) Já foi antiquário, mas umas pinceladas de moderno, transformaram o espaço num dos locais de pasto mais agradáveis da cidade. O chão quadriculado combina bastante bem com a escadaria que leva ao balcão (onde mais gosto ficar quando vou lá, com vista privilegiada sobre o café) e em nada choca as prateleiras com produtos ditos gourmet (não gosto nada desta categorização) com o resto do espaço.
Quem quiser uma tarde bem passada, para além da boa companhia, deverá deslocar-se até à Rua do Alecrim e procurar pela porta vermelha nº 54.
Pessoalmente recomendo o chá (tanto Menta, como o Bouquet de flores) e as torradas feitas num pão, no mínimo, especial.Talvez esta seja uma vantagem do Quinoa também ser uma padaria. Mas também se podem comer baegels, café de agricultura biológica e chocolate quente. Os preços são um pouco mais altos do que a maior parte dos cafés, mas também este não é a maior parte dos cafés.
Se alguém fôr lá provar as torradas, por favor, esclareça a dúvida: O pão tem ou não tem mel?
"As leis da Física falham e a vertical de qualquer lugar oscila sem se deter e deixa de ser perpendicular"
Posso começar?
Ok.
Foi-me pedido para dar aqui um saltinho semanal, para vos falar duma das minhas paixões.
Não. Não é a ruiva fugosa do quinto esquerdo, é antes a minha paixão por uma das artes. A sétima para ser exacto.
O nosso primeiro encontro, aconteceu quando eu tinha cinco anos,numa noite de Outouno em que o meu pai me decidiu
levar pela primeira vez ao cinema.
O único cinema da cidade era um cinema-esplanada (agora nada mais que um pedaço de terra vazio), enfiado junto ao rio
e ladeado de prédios altos (onde muita gente via o cinema à borla sempre que quisesse). Se fosse lá agora, não sei como
o descreveria, por isso é que nunca mais lá fui espreitar, para me poder lembrar dele na minha mente de criança:
Filas intermináveis de cadeiras de plástico, muros altos que não deixavam ver a rua, uma tela enorme! Do tamanho do próprio
horizonte, um cheiro forte a pipocas misturado com uma euforia colectiva... É assim que para sempre o recordarei.
Agora vou-vos contar a outra parte, igualmente interessante da história, que é o filme.
"EU IA VER DINOSSAUROS!"
Não sabia nada sobre o filme, a não ser que tinha esses bichos formidáveis. Mas era mais do que suficiente para ficar todo
o santo dia empolgado.
Lembro-me perfeitamente: estava a tremer de frio mesmo bem agasalhado, não percebia nada do que os actores diziam porque o
filme estava em inglês e eu não sabia ler, lembro-me de estar quase a adormecer no colo do meu pai, mas não podia! Ainda
não tinha visto o dinossauro.
Foi uma luta desesperada que eu travei comigo mesmo, mas fui recompensado. Lá estava ele! Ocupava o ecrâ duma ponta à outra,
enorme, com um pescoço que chegava ao céu, umas patas que faziam os adultos do filme parecerem formigas, lá estava ele em
todo o seu esplendor. Lá estava o dinossauro que eu tanto queria ver.
Fiquei tão contente...
Depois de o ver, adormeci no colo do meu pai e só voltei a acordar quando cheguei a casa e fui logo contar à minha mãe e à
Já alguma vez visitaram o Museu de História Natural e pensaram "isto ficava mesmo bem lá em casa"?
São daquelas pessoas que adorariam transformar a casa num documentário do David Attenborough?
O vosso filho pediu-vos um crânio de um tigre dentes-de-sabre pelo Natal?
Todos os anseios vão dar à Loja de História Natural (www.lojadehistorianatural.com)
Esta arca de Noé dos entusiastas do mundo para lá da cidade está bem escondida (como tudo quanto é bom), mesmo a jeito dos aventureiros. Para os menos entrépidos a morada é Rua do Monte Olivete, nº 40. Para além de toda a parafernália de objectos que regalam qualquer um houveram dois pormenores que me saltaram à vista.
Um deles foi o facto de ver à venda um livro que os meus amigos correram mundos e fundos para mo arranjar: Guia de Campo das Árvores de Portugal e Europa. O outro foi, no site, indicarem que vendem cartas topográficas. Pode parecer que não, mas é um alívio para os praticantes de caminhadas que normalmente têm de ir a uma loja do Instituto Geográfico do Exército para comprar as ditas. É que fazer um percurso com base num mapa do google maps não é de todo aconselhável (já me contaram a experiência desorientadora).
No entanto não posso deixar de notar que uma loja fundada no Ano da Biodiversidade não tem representantes dos organismos que há mais tempo habitam o planeta Terra e que constribuem com uma grande fatia para a sua enorme biodiversidade. Estou a falar das bactérias! Mais concretamente das bactérias fofinhas que aqui se vendem.