Ideias boas

para usar todos os dias

Quinta-feira, 31 de Março de 2011

Low Cost Literário

Há uns que dizem que estamos em crise.


Outro dizem que é apenas uma mudança de paradigma.

 

Outros querem fazer-nos crer que é a oportunidade perfeita para mudarmos as nossas atitudes.

 

Seja o que fôr a "crise" faz florescer novos negócios virados para aqueles que querem poupar, sem deixar de aproveitar a vida. E um desses locais a quem o bom e barato assenta que nem uma luva é a Livraria Rodrigues (site oficial aqui) na rua do Ouro em plena baixa Lisboeta.

 

Este espaço orgulha-se de ser a segunda livraria mais antiga da cidade e o que vi hoje é que ainda está para as curvas.

 

 

 

 

Mas o que tem de especial esta livraria para merecer uma entrada aqui no blog?

 

LIVROS BARATOS!
PECHINCHAS
DADOS!

 

Começa em 1€ e só vai até aos 10€ (pelo menos os livros que eu estava interessado). Clássicos de literatura ao preço que até o artista mais arruinado se pode cultivar mais um pouco. Quem for um apaixonado pela literatura não pode deixar de dar um saltinho.

 

Fica a advertência que nesta livraria não entram as novidades editoriais, é um outlet de livros!

 

Localização da Livraria Rodrigues

publicado por 7partidas às 00:56
Quarta-feira, 23 de Março de 2011

Magia na Tela

 


Um pouco de magia cinematográfica para acabar o dia em pleno.

 

Recomendo a todos uma visita à Monstra (não tenham medo que ela não morde), Festival de animação de Lisboa (http://www.monstrafestival.com/2011/) . Os meus 3€ foram mais do que bem gastos numa sessão de curtas metragens de estudantes de cinema.

 

Gostei especialmente do filme que deixo aqui o trailer

 

 

 

publicado por 7partidas às 22:40
Domingo, 20 de Março de 2011

Lápis-azul

 

 

 

No tempo do Estado novo viviam-se tempos de falta de liberdade. Não se podia falar mal do governo, das instituições, não se podiam provocar os valores morais instituídos pelo governo.

 

 

As peças, as notícias, as músicas passavam pelas mãos da censura para que o que chegasse aos olhos da população em geral fosse um país mais forte e mais perfeito que nunca.

 

 

 

Aqui e ali, os produtores de media viam os seus textos cortados, visados com uma distinta cor azul. Lápis azul passou a ser sinónimo de repressão de censura.

 

 

 

 

 

 

O que muitos poucos sabem é que o famoso "lápis-azul" era produzida por uma empresa portuguesa (como tudo quanto era utilizado pelo Estado na altura) e que ainda hoje se fazem! Pela Viarco.

 

 

 

Numa das pontas a famigerada côr azul, na outra a vermelha (que dizem que os censores não utilizavam por fazer lembrar o comunismo). Quem quiser comprar pelo valor histórico, ou até pela excelente qualidade do objecto pode fazê-lo na loja online da marca. ( www.viarco.pt )

 

Já que estamos a falar da Viarco, reparem também em dois produtos deles muito originais. O que vem reafirmar o valor desta marca em termos de inovação.

 

 

Aguarela de grafite: que permite pintar com técnicas de aguarela, mas utilizar a textura e potencialidades da grafite e um sistema de identificação de côr através de simbolos impressos no lápis, para que (por exemplo) crianças que não saibam ler e sejam autistas, possam pintar sem se sentirem constrangidas.

 

publicado por 7partidas às 00:40
Sexta-feira, 11 de Março de 2011

Hospital das Bonecas

"Era uma vez uma senhora velhinha que há muitos anos (ainda não havia automóveis) se sentava a fazer bonecas de trapo à porta da sua pequena loja de ervas secas."

 

 

 

 

 

"Assim, de vez em quando, a manhã era passada junto à D. Carlota (era assim que se chamava) a espreitar as bonecas que ela ia fazendo. Depois conversando sempre se ia contando os males das bonecas e ela a pouco e pouco lá ia consertando.


Os anos passaram o mercado acabou mas as crianças de então já mães e avós foram contando aos seus filhos que havia uma pequena loja onde o tempo passava um pouco mais devagar e onde sem pressas se podia brincar ao "faz de conta". Ainda hoje é isso que fazemos."

 

 

 

 

 

 

É assim, na forma de uma história que se conta a aconchegar os lençois, que o Hospital das Bonecas se apresenta aos seus clientes.

Desde 1830 que este espaço está aberto para miúdos e graúdos. Para consertar as bonecas doentes, para comprar roupas novas, uma amiga nova, uns móveis para a casa, um serviço de chá, etc...

 

 

Todo o Mundo de miniatura que se pode ali adquirir é espantosamente bem trabalhado, havendo de tudo, para todos os gostos. Os pormenores não são descurados ao ponto de podermos por momentos acreditar que são mobílias a sério que ali se vendem.

 

Mas nem só de consertos e restauros de bonecas vive esta loja. Também há os antiquíssimos brinquedos de lata do tempo nos nossos pais (e talvez até mais antigos...) e disfarces de carnaval. Mas o que mais me fascina são as casas de bonecas, esses intrincadíssimos mundos de miniatura que fazem verosímel o divertimento das pessoas d'Os Três Estigmas de Palmer Eldritch.

 

 

No segundo andar existe um museu (2€ de entrada) que abre consoante a disponibilidade das trabalhadoras. É aconselhável telefonar a marcar uma visita (21 3428574).

 

Quem quiser conhecer mais desta linda loja aconselho a visita ao site www.hospitaldebonecas.com 

 

-Localização do Hospital das Bonecas-

publicado por 7partidas às 21:49
Quarta-feira, 09 de Março de 2011

Torel ao entardecer

Frente a frente, dois gigantes verdes se fitam, um de cada lado da Avenida.

 

A Oeste o Miradouro de São Pedro de Alcântara, a Este o miradouro do Torel. E é a Este que este vosso bloguer vai ficar por hoje, outros dias virão para falar do a Oeste.

 

 

 

 

O Jardim do Torel é um lugar mítico de Lisboa, quase escondido, no entanto rodeado de ruas famosas. Local de vista invejável sobre a cidade, onde o sol sempre bate nos finais de tarde. Ideal para relaxar e namorar banhados pela luz que enche a nossa capital.

 

Mas antes de podermos desfrutar da vista, do verde e do calor há que lá chegar e a viagem que proponho não é menos espetacular.

 

Para chegar a este jardim-miradouro (com mais metros de altura que de comprimento) é necessário fazer o percurso de ascensor mais vertiginoso e antigo de Lisboa. O quase-sempre-em-obras-ou-parado Ascensor da Lavra (a foto não é minha, carreguem nela para saber de quem é).

 

 

Chegando ao Torel é apenas desfrutar das espreguiçadeiras públicas. Sim! Não são bancos de jardim que por lá há, são espreguiçadeiras de jardim! Digam lá se não é uma ideia genial que devia ser aplicada em todos os miradouros?

 

 

Neste espaço também há um pequeno bar com esplanada (nada de especial...) e um grande terraço pertencente a uma escola de inspiração estado-novista óptimo para grandes grupos uma vez que costuma estar mais vazio que o resto do jardim.

 

-Ver onde fica o Jardim do Torel aqui-

 

 

publicado por 7partidas às 21:25

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