Ideias boas

para usar todos os dias

Terça-feira, 31 de Maio de 2011

Cork Design

Há uns meses fui a uma apresentação dada pela Corticeira Amorim num dos melhores eventos científicos generalistas para público especializado que conheço as Jornadas de Engenharia Química e Biológica (JEQB). Devo confessar que nem queria muito ir ver, não me cativava uma empresa num sector tão tradicional como a cortiça.

 

Como estava enganado! A Corticeira não se encostou à sombra do sobreiro e desenvolve imensos projectos de ponta na área da cortiça. Eles até andam a financiar a sequenciação do genoma do sobreiro.

Para além de rolhas, revestimentos e soalhos andam também a estudar a incorporação de cortiça nos bancos de transportes públicos e asas de avião. Se não bastasse isso, também decidiram entrar no design criando a marca Cork Nature (www.corknature.com).

E que boa entrada foi!


Utilizando um material pouco comum (o pó que se forma quando se corta cortiça) numa aplicação diferente da "normal" (o pó de cortiça é usado como combustível nos foguetões da NASA) conseguiram-se criar objectos com elevado valor acrescentado.

Mas não pararam por aqui!

A Corticeira Amorim, em conjunto com a Matceramica (www.matceramica.com), duas empresas com a maior parte do seu volume de negócio centrado na exportação decidiram criar em conjunto um conjunto de peças que aliasse o melhor de dois mundos: a cortiça e a cerâmica. Dois materiais de origem e tradição portuguesa.

 

Para isso chamaram designers portugueses e criaram a linha "Alma Gémea" (www.alma-gemea.net) que na minha opinião é das loiças inovadoras que por aí andam. Para não falar do preço! Nenhuma das peças ultrapassava os 6€ sendo algumas de 3€! Como dizia a lojista "Os designers estão sempre a queixar-se que ninguém compra coisas de origem portuguesa...Pudera! Não conseguimos! Ao menos isto tem um preço acessível"

 

Se quiserem adquirir alguns destes produtos há uma loja na Rua da Madalena que peco por não saber nome nem morada, sei apenas que fica já na parte a descer para a praça da Figueira do lado direito (para quem desce).

publicado por 7partidas às 22:10
Sábado, 28 de Maio de 2011

Isto é arte?

 

 

publicado por 7partidas às 21:10
Quinta-feira, 26 de Maio de 2011

Por onde andam as águas livres?

Construído durante o reinado de D. João V, reforçado e ampliado ao longo do tempo, o Aqueduto das Águas Livres sempre cumpriu a sua nobre missão de levar a água de Belas a  Lisboa, resistindo até ao terramoto de 1755.


A sua presença é incontornável, tanto em lisboa, como na zona saloia. Basta vermos que o brasão da Amadora tem esta construção lá figurada.

Por toda a linha de sintra vermos os respiradouros do aqueduto, aqui e ali, e até mesmo algumas arcadas na Damaia. Mas o aqueduto só surge realmente em todo o seu esplendor no vale de alcântara onde a arcada chega a 63 metros acima do nível da água do mar!

É uma grande queda! Quem pensou assim foi Diogo Alves e sua companheira "Parreirinha" que no sec XIX assaltavam e atiravam as vítimas do topo do aqueduto (nesta altura o aqueduto servia de passagem do vale de alcântara). Em Lisboa estes assassínios passavam por suicídios em série, pelo que o julgamento deste criminoso ainda demorou-

É curioso saber que Diogo Alves foi a última pessoa a ser condenada à morte em Portugal.

A sua cabeça, retirada para se estudar a origem da maldade, ainda hoje se encontra conservada em formol

no teatro anatómico da faculdade de medicina.

 

  Mas não é só de desgraças que vos quero falar hoje, mas sim do fantástico passeio histórico, cultural e lúdico que é visitar as várias partes do aqueduto. Ainda me falta visitar a Mãe de Água (sítio onde se capta a água) de carenque, mas o resto já está riscado da lista.

 

Comecemos por uma visita a Campolide, atravessando o vale de alcântara pelo aqueduto (cerca de 2km ida e volta) tal como as vítimas de Diogo Alves! A vista é de tirar a respiração! De um lado o manto verde de Monsanto, do outro casario típico dos bairros periféricos de Lisboa, ao centro, um túnel negro pintado de rasgos de luz.

Um pouco mais à frente (no jardim das Amoreiras) podemos encontrar o primeiro depósito de água (o segundo é debaixo do lago do Principe Real), a partir daqui partem condutas e túneis. Sei que um deles acaba no miradouro de São Pedro de Alcântara, o resto não faço a mínima ideia da quantidade de passagens "secretas" que existem espalhadas pela capital.


Quem visitar este depósito terá a oportunidade de ver uma grande piscina (ok..ok..depósito..mas dava tanta vontade de saltar lá para dentro) com uma ilha flutuante no meio que seria perfeita para lançamentos de livros, peças de teatro, é só a EPAL autorizar. Por fim, antes de irem embora, dêem um saltinha ao enorme terraço deste depósito para dar uma vista priveligiada sobre a zona do Rato.

 

 

 


Mais informações aqui: Museu da Água (eles têm muito orgulho nos vários prémios que este museu já recebeu, dêm uma espreitadela)

publicado por 7partidas às 21:57
Sábado, 21 de Maio de 2011

Parque da Serafina

Monsanto é um espaço de lazer muito sub-aproveitado pela população Lisboeta. Nos outros países vê-se um aproveitamento constante dos espaços verdes disponíveis por pessoas de todas as idades, fazendo todo o tipo de actividades.

 

Nós por cá parece que temos alergia ao verde...

 

Até nos poderíamos queixar de não haver infraestruturas ou transportes, mas este não é o caso! Temos sítios fantásticos dentro de Monsanto. Desde o auditório Alfredo Keill do Amaral (que deveria ser um espaço com vários espetáculos musicais e teatrais), o Parque da Pedra (com escalada), percursos pedestres (alguns até temáticos) e o Parque da Serafina (também conhecido como parque dos indios)!

 

Este parque é principalmente destinado aos mais novos, com insufláveis, baloiços, tendas de indios...

 

Coisas assustadoras como parques infantis completamente cor-de-rosa (aposto que encomendaram à Barbie) que fazem a delícia de qualquer rapariga.

E zonas de fantasia, como as tendas de indio e o farol no meio do lago, óptimos para as crianças sonharem um mundo só seu para povoar de brincadeiras.

 

 Mas os adultos têm também neste parque um espaço a aproveitar. Não faltam zonas relvadas para rebolar e jogar ao desporto favorito, como também não faltam zonas de sombra para apreciar uma bela vista sobre lisboa a partilhar a merenda feita em casa ou ir ao restaurante.

 

O Verão está aí e urge de ser aproveitado.

publicado por 7partidas às 22:22
Terça-feira, 17 de Maio de 2011

O que os estrangeiros pensam de Portugal II?

É irónico como uma das músicas mais bonitas (na sua pureza e simplicidade) a declarar amor a Portugal seja cantada em espanhol.
Gracias nuestra hermana!

 

 

 

 Yo soy como Portugal, todos me descubren tarde y mal
Un país sin visitar, hacia el final,
al que nunca da tiempo a llegar

Lo que tenemos yo y mi amigo Portugal
es que parece que lo nuestro siempre lo hay mejor o igual en cualquier otro lugar
Y es que a mí, como a ti, amigo Portugal
son pocos los que quieren venirme a investigar
Na na na na na na na

Yo soy como Portugal, todos me descubren...

Lo que tenemos tú y yo, amigo Portugal,
es que da igual que yo me arregle
o que tú cada verano montes más de un festival

Quem visita o Alentejo?
Quem conhece o rio Mondego?
Demasiado ninguneo

Yo soy como Portugal, todos me descubren...
Portugal, Portugal, Portugal, yo te iré un día a visitar
Paredes, Porto, Setúbal, Odemira y Sabugal
Portugal, Portugal, Portugal, yo contigo siempre en soledad
tú y yo juntos tan felices, no hará falta nadie más.

publicado por 7partidas às 00:08

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